Uma das dúvidas mais comuns dos empreendedores é sobre a escolha do ponto comercial. E isso não é por acaso. Afinal, uma decisão errada, como uma localização ruim ou uma infraestrutura diferente daquela necessária a empresa, certamente acabará levando o negócio ao fracasso.

Muitas são as questões que precisam ser avaliadas nesse momento. Isso porque, é preciso garantir que a sede da sua empresa, ou o seu ponto de venda, esteja adequado ao produto que comercializa, ao seu público e também ao financeiro do seu negócio.

Quer saber mais? Continue a leitura e veja as dicas importantes que separamos!

Localização do ponto comercial

A localização é uma das preocupações centrais na hora de encontrar um ponto comercial para alugar ou comprar. Não existe uma “fórmula mágica” capaz de ditar onde o seu negócio deve estar.

No entanto, é importante que a localização tenha sintonia com o que você vende e com as características do seu público.

Por outro lado, nem sempre isso significa que sua empresa precisará ficar em uma via movimentada. Mas, sem dúvida, deverá estar em áreas próximas das pessoas que você deseja atrair.

Vamos imaginar que a sua ideia é abrir um negócio relacionado ao mundo dos executivos. Dessa forma, é imperativo que o seu ponto comercial esteja próximo dessas pessoas.

Por isso, antes de sair “a caça” dos imóveis, busque se informar muito bem sobre quem forma o seu público-alvo. Pontos por onde essas pessoas transitam, características, idade, sexo, etc são informações ricas para você.

Acessibilidade

A acessibilidade é uma palavra muito importante na hora de escolher o imóvel comercial. Isso porque é extremamente essencial que o seu cliente consiga chegar até a sua sede ou ponto de venda sem dificuldades.

Mas o que isso significa?

Considere optar por imóveis que estejam situados em locais de fácil acesso. Por exemplo: bairros com ruas largas e bem sinalizadas, que disponham de local de estacionamento e que contem com um entorno agradável é o ideal.

Novamente, volte às características do seu público-alvo para entender quais atrativos e facilidades você pode oferecer.

Assim, um negócio voltado ao ramo de sustentabilidade pode ter como clientes pessoas que usam a bicicleta para se locomover pela cidade. Nesses casos, uma boa ideia seria oferecer um estacionamento exclusivo para as bikes.

Portanto, uma boa forma de conferir todas essas informações é visitando o imóvel em vários horários do dia e da noite e também em dias alternados da semana.

Dessa maneira, você conseguirá avaliar melhor como é o fluxo de trânsito, presença de eventos itinerantes (como feiras, shows, etc.) e o entorno.

Dentro do ponto, avalie também a questão da acessibilidade, garantindo que você poderá atender bem todas as pessoas que procurarem pelo seu estabelecimento.

Isso significa: vagas preferenciais no estacionamento, rampas de acesso, portas mais largas, banheiros para cadeirantes e outras questões.

Conforto e espaço interno

Um ambiente interno aconchegante é outro item essencial que faz com que seus visitantes se sintam acolhidos e desejem retornar ao seu estabelecimento comercial.

Assim, é preciso avaliar se o imóvel em questão é capaz de suportar o tipo de negócio que você quer abrir.

Um restaurante, bar ou café precisa de espaço adequado à cozinha, mesas e fluxo de pessoas, além de ser adequado às exigências da Vigilância Sanitária.

Por outro lado, uma loja precisa de espaço para os mostruários, expositores, vitrine, provadores (se for o caso), caixa e movimentação dos clientes.

Assim, cada negócio exigirá características próprias do imóvel – e é importante que haja espaço e condições adequadas para isso. Lembre-se que um ponto pode ser excelente para determinado tipo de negócio e péssimo para outros.

Por isso, a dica é ter calma e avaliar o espaço interno nos mínimos detalhes.

Por outro lado, você pode contar com a ajuda de um profissional, como arquitetos e engenheiros, que poderão lhe dar um respaldo técnico sobre as possibilidades de intervenção no imóvel.

Depois de definido o local, pense em maneiras de torná-lo mais agradável.

Ou seja, com um projeto design de interiores adequado que envolve:

  • iluminação;
  • posicionamento correto dos produtos e expositores;
  • climatização;
  • som ambiente;
  • cores que convidem as pessoas a permanecerem na sua loja e transmitam sentimentos relacionados a sua marca etc.

Nessas horas, uma dica valiosa é saber se colocar no lugar do seu cliente. Se você fosse fazer negócio com uma empresa igual à sua, iria se sentir bem neste ambiente?

Concorrência

Busque dar uma andada em todo o bairro e conhecer o entorno. Avalie os tipos de negócio que estão instalados ali, as pessoas que circulam na região e como você se sente neste ambiente.

Além disso, outra dica bacana é conversar com os seus vizinhos. Pergunte a eles sobre o movimento, a segurança e outras questões importantes. Muitas vezes essa é a maneira mais adequada de obter informações valiosas.

Saiba também como é a concorrência no local onde pretende se instalar. Se existem muitas empresas como a sua no entorno, o que a fará se destacar entre as inúmeras possibilidades?

Muitas vezes compensa ir para um bairro diferente ou até modificar o viés do seu negócio. Por exemplo, em uma galeria podem existir vários negócios de alimentação.

Assim, ao invés de concorrer com eles, você poderá focar em atrair o público interno, ou seja, as pessoas que ali trabalham e não os visitantes.

Você também deve avaliar como é a visibilidade do imóvel e se existem outras empresas que podem complementar o seu mix de produtos – assim todas trabalham atraindo o mesmo tipo de público, favorecendo as vendas.

Valor do aluguel ou da compra

Um erro muito comum dos novos empresários é pensar apenas no custo do aluguel do imóvel comercial, sem colocar os custos extras que poderá ter, como: condomínio, energia elétrica, água, telefone, alterações e reformas etc.

Nesse momento é importante avaliar o custo-benefício que o ponto oferece. Às vezes, vale a pena pagar um pouco a mais no aluguel.

Porém, ter um imóvel já pronto para as suas necessidades ou com outros atrativos como estacionamento próprio, ou estar em um bairro mais seguro.

Aqui também não existe nenhuma fórmula que funcione para todos os negócios. Em franquias o recomendado é que o custo do aluguel não ultrapasse 15% do faturamento da empresa.

Porém, existem segmentos em que essa orientação é de 7%. De modo geral, todos os encargos com o ponto comercial, devem girar entre 8 a 11%.

Outra opção é comprar o ponto. Nesse caso, a vantagem é que o imóvel passará a integrar o patrimônio da empresa. E se você precisar fazer caixa, poderá vendê-lo ou alugá-lo posteriormente.

Para isso, verifique se a operação não vai colocar em risco o seu caixa e nem a saúde financeira da empresa. No caso de financiamentos, é importante conferir a taxa de juros e se as parcelas não serão muito agressivas.

Comprar um imóvel, contudo, pode ter pontos negativos.

Principalmente caso o negócio não dê certo. Nem sempre será fácil revender o ponto e você ainda continuará tendo de lidar com alguns encargos.

Depois de analisar todos esses pontos, é hora de assinar o contrato de locação comercial ou de compra e venda.

Nesse momento, a dica é contar com uma assessoria especializada. Isso garante que a documentação do imóvel esteja em ordem e que o contrato seja adequado ao seu negócio.

Já deu para notar que escolher o ponto comercial exige bastante cuidado, não é mesmo? Isso porque ele será o “rosto” da sua empresa e tem um papel importante na hora de atrair e manter clientes.

Por isso, é muito importante contar com uma imobiliária que tenha profissionais qualificados e que conheçam a região de sua busca, além das informações que citamos nesse post.

A Mirantte Soluções Imobiliárias tem uma equipe especializada para ajudar sua empresa potencializar os resultados, escolhendo o melhor ponto para sua necessidade.

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