Depois do recente aumento das taxa Selic uma pergunta ronda mercado imobiliário. O aumento deixará os financiamentos imobiliários mais caros? Ainda valerá a pena financiar um imóvel para morar ou investir?
O que é a Taxa Selic e como ela funciona?
Selic é a taxa básica de juros da economia, o que significa que ela é a referência para definir todas as demais taxas do país. Por conta disso, é um recurso do Banco Central para controlar a inflação.
A Selic é estabelecida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), que se reúne dois dias seguidos, num total de 8 anuais para definir os rumos da economia.
Em vias de regra, aumentar a taxa básica de juros é um caminho do governo para frear a inflação.
Com o aumento dos juros, as pessoas tendem a comprar menos e com isso, o mercado é obrigado a diminuir os preços para não comprometer o consumo.
Por outro lado, a redução da Selic, é utilizada também para impulsionar o consumo e aquecer a economia.
Num cenário com uma taxa Selic baixa, é mais interessante investir o dinheiro em produção do que deixá-lo parado nos bancos, rendendo à uma taxa baixa.
Por que a Taxa Selic influencia financiamentos de imóvel?
Os impactos da redução da Taxa Selic na economia são diretos. A tendência é que uma taxa básica de juros mais alta leve a um aumento dos juros cobrados dos clientes. O movimento contrário, de redução da Selic, faz com que os bancos se sintam mais seguros para oferecer taxas mais baratas. Afinal, o banco precisará remunerar menos o investidor de renda fixa.
Porém, não é só a Taxa Selic que influencia os juros cobrados pelos bancos. Outros fatores ligados ao mercado também exercem influência. Qualquer reflexo de variações da Selic também não acontece de forma rápida e muito menos imediata.
Mas e agora, vale a pena financiar um imóvel com a Selic em alta?
Para a maioria dos especialistas o cenário atual não deve impactar a curto prazo os financiamentos imobiliários, isso porque, entre as justificativas citadas, a Selic representa os juros de curto prazo e, os financiamentos, tem como referência os juros de longo prazos.
Os juros de financiamento imobiliário sempre foram superiores à Selic, sendo assim a taxa básica estipulada pelo Banco Central é apenas um referencial, por isso os efeitos sobre o segmento imobiliário não são sentidos no curto prazo.
Os bancos estão bem aparados e tem margem para segurar as taxas de crédito imobiliário no curto prazo, este ajuste não deve ser imediato.
A Abecip (Associação Brasileira de Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), uma ótima referência para o setor, manteve a previsão de crescimento de 34% no volume de financiamentos imobiliários em 2021, mesmo com o aumento da taxa.
O momento atual é ótimo para financiar um imóvel próprio. As taxas de juros praticadas pelos bancos não subiram – seguem muito baixas. Mas é provável que elas sofram alguma alta até o fim do ano.
Então o momento para comprar seu imóvel é AGORA!
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